segunda-feira, setembro 29, 2008

Quando o inusitado acontece...

Ontem algo inusitado aconteceu: No trem que estava, de repente, entra-se dois (eu disse dois!) grupos de FOLIA DE REIS. Não precisa nem dizer o quanto isso causou um estandalharço, mas, dentro do ramal Japeri, em meio a pregações fanáticas e gente querendo salvar nossas almas, eu confesso que gostei de rever essa autêntica manifestação da cultura popular e saber que ela ainda não acabou.
Pelo visto, mantém-se resistências.
Cheguei lembrar minha infância e como as outras crianças morriam de medo do palhaço que dançava como um louco ao toque de bumbos, violões, pandeiros e outros instrumentos musicais. E temi que a criança de colo do meu lado pudesse ficar assustada. Não ficou... Ao contrário, ela adorou a alegria.

Já não se fazem mais crianças como antigamente. Pensando bem, acho que não se fazem mais é FOLIA DE REIS... É uma pena...





SOBRE A FOLIA DE REIS
A Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações folclóricas de muitas regiões do país.


Fonte:www.wikipédia.com




O palhaço é elemento animador em uma Folia de Reis




Canções.

Em algumas regiões as canções de Reis são por vezes ininteligíveis, dado o caos sonoro produzido. Isto ocorre quase sempre porque o ritmo ganhou
ao longo do tempo, contornos de origens africanas com fortes batidas e com um clímax de entonação vocal. Contudo, um componente permanece imutável: a canção de chegada, onde o líder (ou Capitão) pede permissão ao dono da casa para entrar, e a canção da despedida, onde a Folia agradece as doaçoes e a acolhida, e se despede.



A porta estandarte descansa enquanto os grupos tocam na composição